Resumo
O presente trabalho analisa o advento da agroecologia, reforçado pela ecopedagogia (Gutierrez e Prado, 2000), através da emergência dos elementos residuais, das práticas sociais e da memória coletiva (Benjamin, s/d), que passam a recompor dimensões da interculturalidade da tradição. Para efeito deste estudo, tomamos interculturalidade como a densidade da ligação entre agroecologia e ecopedagogia, entendendo que os avanços dos desenhos ambientais sustentáveis realimentam os conflitivos processos identitários coloniais. Assim, criam-se novas necessidades de atualização e re-invenção das contradições históricas que vêm submetendo etnias indígenas e negras por todo território brasileiro. Buscamos compreender se perdura, ainda hoje, em uma suposta cultura pós-colonial, semelhanças e ou diferenças com as estruturas de sentimento histórico-coloniais. Permanecemos com a problemática: como articular o projecto agroecológico com as categorias afroameríndia e ou amerindiafro? PALAVRAS CHAVE: agroecologia; ecopedagogia; estrutura de sentimento; memória colonial; identidade pós-colonial.Aviso de Copyright
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