Resumo
Devido uma ocupação sem critérios, o Pontal do Paranapanema sofreu drástica redução em sua cobertura florestal, restando hoje apenas 1,85% da cobertura original. A maior parte do que resta é o Parque Estadual do Morro do Diabo (37.000ha) e alguns fragmentos em fazendas e assentamentos. Hoje o cenário comum na paisagem do Pontal, são assentamentos rurais no entorno das últimas ilhas de biodiversidade da Mata Atlântica. Essa condição desafia-nos na arte emergencial que é a de desenhar e adaptar novos modelos de desenvolvimento que tragam um mínimo de sustentabilidade para a agricultura familiar na região. Este trabalho descreve uma experiência no Pontal do Paranapanema que está implantando ilhas de agrobiodiversidade como corredores ecológicos, sendo o café (Coffea arabica) sombreado e orgânico, a commoditie principal do sistema e o elemento de alavancagem para a disseminação de uma cultura agroecológica de forma paralela ao avanço da reforma agrária na região do Pontal. PALAVRAS CHAVE: Restauração de paisagens fragmentadas, sustentabilidade, biodiversidade, agricultura familiar, sistemas agroflorestaisAviso de Copyright
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